Recrutamento para avaliação de novo tratamento para incontinência urinária no CAISM - UNICAMP
A incontinência urinária (vazamento acidental do xixi) é um problema de saúde bastante comum, principalmente entre mulheres.
Um dos tipos de perda urinária é aquele que acontece quando você sente uma urgência para fazer xixi, vai muitas vezes ao banheiro durante o dia, acorda muitas vezes à noite para urinar ou não consegue segurar a urina a tempo de chegar ao banheiro. Há diferentes tipos de tratamento para esse problema, como o uso de remédios e a realização de terapias com fisioterapeutas. Todos eles têm vantagens e desvantagens.
Agora, médicas do Hospital da Mulher da Unicamp vão avaliar se o uso de um pequeno aparelho gerador de ondas (parecido com um ultrassom) pode ser um tratamento opcional adequado para o problema. Para responder a essa pergunta, será realizada uma pesquisa com 140 mulheres que sofram de incontinência urinária. As participantes têm que ter idade entre 45 e 65 anos. Além disso, não podem ter feito nenhum tratamento anterior para esse problema.
Se ficou interessada e quer saber mais sobre essa pesquisa, entre em contato com a Dra. Juliana Fazzolari, do Hospital da Mulher da unicamp. Você pode falar com ela através do WhatsApp: (19) 99901-0108 e 97823-1272.
Presidente do CEMICAMP é destaque no Livro "Diálogos do Futuro"
É com grande satisfação que comunicamos a presença do presidente do CEMICAMP no recém-lançado e inspirador livro "Diálogos do Futuro". Esta obra não é apenas um compêndio literário, mas um verdadeiro convite para imergir em histórias de vidas extraordinárias e descobrir os superpoderes latentes em cada um de nós.
"Diálogos do Futuro" reúne narrativas que enfatizam a persistência, a superação e a coragem. Cada página oferece uma visão profunda e inspiradora de como esses elementos moldam nossas vidas e nos impulsionam a alcançar o extraordinário. As histórias são envolventes, repletas de emoções e ensinamentos que cativam o leitor do início ao fim.
Editorial da revista Ginecologia Pediátrica e Adolescente (Journal of Pediatric and Adolescent Gynecology) destaca estudo realizado no Centro de Pesquisas em Saúde Reprodutiva de Campinas
O editorial "Saúde Sexual e Reprodutiva nos Estados Unidos, 2024: Como você votará?" (em tradução livre), da Paula J Adams Hillard MD (JPAG, Editor-in-Chief), destaca a importância crucial das questões relacionadas à saúde sexual e reprodutiva nas eleições de novembro de 2024. Escrito após as eleições primárias no estado da Califórnia, a autora enfatiza que embora algumas corridas políticas ainda estejam indefinidas, a escolha para a corrida presidencial não é tão acirrada em grande parte do país, tanto para os candidatos democratas quanto para os republicanos.
A autora reconhece que a política pode ser um tema controverso, até mesmo entre membros da mesma família, e que nem todos atribuem o mesmo peso a todas as posições políticas de um candidato. No entanto, ressalta que, no contexto das eleições de 2024, a escolha entre os candidatos é clara para aquelas que apoiam a saúde sexual e reprodutiva, a justiça reprodutiva, assim como o acesso à contracepção e ao aborto.
Um ponto-chave abordado no editorial é um estudo realizado no Centro de Pesquisas em Saúde Reprodutiva de Campinas:
Um estudo recente conduzido por Bahamondes e colegas no Brasil está lançando luz sobre a eficácia e a aceitação dos dispositivos intrauterinos (DIUs) em adolescentes. Publicado recentemente, o estudo é notável não apenas por seus resultados, mas também por sua abordagem inovadora em uma área da medicina que carece de ensaios clínicos randomizados: a Ginecologia Pediátrica e Adolescente (PAG).
O estudo avaliou o desempenho clínico, padrões de sangramento, dismenorreia e satisfação do paciente com três tipos de DIUs: o DIU de cobre, o DIU de levonorgestrel de 52 mg e o DIU de 19,5 mg em adolescentes, com uma média de idade de 17,9 anos, sendo 80,8% nulíparas. Os resultados, embora em certa medida esperados, fornecem insights valiosos devido ao desenho randomizado do estudo.
Um dos principais achados foi a alta taxa de continuação de todos os DIUs, que foi de 83%. No entanto, a continuação foi ligeiramente menor com o DIU de cobre em comparação com os DIUs hormonais. Além disso, a taxa de expulsão foi mais alta nos DIUs de cobre, com 14,9 expulsões por 100 mulher-ano. Os DIUs hormonais também apresentaram vantagens em relação ao sangramento menstrual e à dismenorreia, com uma proporção significativamente menor de adolescentes relatando esses sintomas em comparação com o DIU de cobre.
Um ponto notável foi a alta taxa de satisfação do paciente, com uma taxa impressionante de 97,8% no grupo que recebeu a dose mais alta de levonorgestrel. Isso sugere que, apesar das preocupações ou dúvidas que alguns possam ter sobre o uso de DIUs em adolescentes, a grande maioria está satisfeita com sua escolha contraceptiva.
Para os profissionais de saúde e os defensores da saúde reprodutiva, este estudo fornece um apoio robusto ao uso de DIUs em adolescentes, incluindo aquelas que nunca engravidaram. A sua importância não se limita apenas ao contexto brasileiro, mas tem repercussões globais, especialmente em um momento em que o acesso à contracepção segura e eficaz é fundamental para a saúde das adolescentes.
Embora ainda haja desafios a serem enfrentados, como a educação sobre contracepção e o acesso aos serviços de saúde, os resultados deste estudo são um passo significativo na direção certa. Eles destacam a importância de abordagens baseadas em evidências na promoção da saúde sexual e reprodutiva das adolescentes em todo o mundo. Com mais pesquisas e uma maior conscientização, podemos continuar avançando na proteção dos direitos reprodutivos das jovens mulheres.
Presidente do CEMICAMP, Luis Guillermo Bahamondes, cede entrevista à Pesquisa FAPESP
O Presidente do CEMICAMP, Luis Guillermo Bahamondes, cedeu uma entrevista à Pesquisa FAPESP. Confira um trecho abaixo, e o texto na íntegra no link:
"A mulher, no Brasil e no mundo, enfrenta quatro grandes problemas: falta de acesso a métodos anticoncepcionais e de atenção na gravidez, no parto e no puerpério, além de carência de atendimento após a menopausa e para cuidar do sangramento uterino anormal. Muito precisa ser feito para atender a essas necessidades, e muito poderia ser economizado com ajustes nas políticas públicas de atendimento à saúde da mulher. Publicamos em 2014 um artigo mostrando quanto custava para o setor público brasileiro cada gravidez, incluindo os exames e as consultas do pré-natal, o parto e o acompanhamento no puerpério [os 40 dias após o parto].
Tudo saía por US$1 mil, cerca de R$5 mil. É muito caro. Se as mulheres que não desejam engravidar colocassem DIU [dispositivo intrauterino] ou implante hormonal, métodos anticoncepcionais de longa duração, o custo para o Estado seria de menos de R$ 1 mil. Tentamos há anos influenciar os formuladores de políticas públicas. Enviávamos cada publicação de nosso grupo com importância para o setor público para os secretários da Saúde de Campinas e do estado de São Paulo e para o ministro da Saúde, com um recado: “Olhe isto”. Sabe quantas vezes nos responderam? Nenhuma, nem sequer acusavam o recebimento."
Texto na íntegra: https://revistapesquisa.fapesp.br/luis-bahamondes-os-paradoxos-da-saude-da-mulher/
Dr. Montas Laporte é contemplado com bolsa do Programa de Pesquisador de Pós-Doutorado da UNICAMP
A aluna Leila Rodrigues Rocha Defende sua tese sobre Pobreza Menstrual
A pobreza menstrual entre imigrantes é um desafio muitas vezes silencioso e subestimado, mas que impacta de maneira significativa a vida e dignidade de mulheres em situação de vulnerabilidade. Esse fenômeno descreve a dificuldade enfrentada por mulheres de baixa renda ou em situação de imigração, que não têm acesso adequado a produtos menstruais, informações sobre higiene menstrual e, em alguns casos, até mesmo a saneamento básico.
Para muitas imigrantes, a pobreza menstrual se torna uma barreira adicional em um contexto já complexo de adaptação a uma nova cultura, língua e sistema social. A falta de acesso a produtos de higiene menstrual não só afeta a saúde física, aumentando o risco de infecções e complicações ginecológicas, como também impacta a saúde mental, autoestima e integração social.
A importância de abordar e resolver essa questão é crucial. É fundamental fornecer acesso gratuito e digno a absorventes, copos menstruais ou outras opções, além de educar sobre saúde menstrual e garantir locais adequados para a troca e descarte desses produtos. Além disso, é necessário promover políticas inclusivas que reconheçam as necessidades específicas das mulheres imigrantes em situação de pobreza menstrual.
Atuar para combater a pobreza menstrual entre imigrantes não é apenas uma questão de saúde ou acesso a produtos básicos; é um passo essencial para promover a igualdade de gênero, a inclusão social e o respeito à dignidade humana. Garantir que todas as mulheres, independentemente de sua situação socioeconômica ou status migratório, tenham acesso digno a cuidados menstruais é crucial para construir uma sociedade mais justa e equitativa.
Presidente CEMICAMP recebe homenagem por destaque em ranking de pesquisadores
A Faculdade de Medicina prestou uma emocionante homenagem aos docentes que se destacaram no mais recente ranking de pesquisa, recebendo reconhecimento institucional por sua exímia capacidade técnica na geração de conhecimento em níveis excepcionais. A renomada editora Elsevier revelou um ranking que ressalta a qualidade e o impacto da produção acadêmica dos docentes, resultando na merecida homenagem por parte da instituição. Dentre os pesquisadores homenageados estava o presidente do CEMICAMP, Dr. Luis Bahamondes.
Nesse evento marcante, os professores foram celebrados por sua incansável dedicação à pesquisa, demonstrando excelência na produção de conhecimento que impacta positivamente a comunidade acadêmica e a sociedade em geral. A homenagem reflete não apenas a importância do reconhecimento institucional, mas também o orgulho da Faculdade de Medicina em ter em seu corpo docente profissionais tão notáveis e comprometidos com a inovação e a excelência científica.
Confira o vídeo clicando aqui.
Reunião HUB OMS da HRP Alliance for Research Capacity Strengthening
O presidente do CEMICAMP, Dr. Luis Bahamondes e o Professor Dr. José Guilherme Cecatti, estiveram presentes na reunião da HRP Alliance for Research Capacity Strengthening, envolvendo os sete centros do programa HUB da OMS.
Nesta reunião, houve um foco claro na necessidade de redefinir a compreensão convencional da saúde sexual. A abordagem tradicional, que se concentra principalmente na saúde reprodutiva e materna, foi questionada, e reconheceu-se que isso engloba o bem-estar geral de seus corpos e mentes ao longo de suas vidas, incluindo a consideração do sexo e gênero em todos os aspectos das doenças e tratamentos.
Além disso, a reunião promoveu ideias audaciosas que se alinham com as oportunidades mapeadas, com o objetivo de aprimorar o financiamento e os recursos destinados à pesquisa e desenvolvimento em saúde sexual. Foi destacada a importância de demonstrar a eficácia dos investimentos em pesquisas, com o intuito de impulsionar avanços significativos nesta área.
Dr. Luis Bahamondes, presidente do CEMICAMP, se torna Professor Emérito da UNICAMP
É com grande honra que parabenizamos o Professor Dr. Luis Bahamondes, presidente do CEMICAMP, por sua conquista extraordinária de se tornar Professor Emérito da UNICAMP.
Este é um reconhecimento mais do que merecido por sua dedicação incansável à educação e à pesquisa ao longo de sua distinta carreira acadêmica. Sua paixão pelo ensino e suas contribuições significativas para o campo acadêmico em saúde sexual reprodutiva inspiram a todos nós.
Perspectivas da Pesquisa sobre Anticoncepcionais na República Dominicana, Chile e Brasil
Neste mês, o Intercâmbio CTI destaca as vozes dos pesquisadores em anticoncepcionais na América Latina.
"Perspectivas da #Pesquisa sobre #Anticoncepcionais na República Dominicana, Chile e BrasilPerspectivas da #Pesquisa sobre #Anticoncepcionais na República Dominicana, Chile e Brasil"
A Dra Valeria Bahamondes entrevista a Dra. Vivian Brache (#Profamilia - República Dominicana, a Dra. María José Miranda (Instituto Chileno de Medicina Reprodutiva - #ICMER), e o Dr. Luis Bahamondes, presidente do #CEMICAMP e professor da Universidade de Campinas.
Todos eles compartilham suas experiências na condução de ensaios clínicos e contribuem com seus conhecimentos sobre suas carreiras no campo da pesquisa em anticoncepcionais.
Confira no YouTube o video completo: https://www.youtube.com/watch?v=oaPj61GEKeE